Bonfim
Bonfim, terra Mineira, terra do Carnaval a Cavalo, da Bucha Vegetal e do Festival Gastronômico Sabores de Bonfim.Terra de gente amiga, que gosta de receber as pessoas, terra da grande festa do Senhor do Bonfim.
Bonfim mantém o que há de melhor nas pequenas e históricas cidades mineiras: suas fortes raízes, suas tradições, o artesanato, a religiosidade, a música e a amizade, que cresce nas rodas de conversa e causos com amigos e com a família. Na economia a cidade começa a crescer através do turismo e destaca se pelo cultivo da terra e dos animais. O antigo nome da cidade, quando vila, por volta de 1839, foi “Rocinha”. O nome Bonfim veio em 1860, uma homenagem ao Nosso Senhor do Bonfim. Bonfim é sinônimo de paz. O ar puro que circula entre as casas, casarões e fazendas históricas deixa o turista mais próximo de si mesmo. Quem chega à sede do Município através da BR 381 tem acesso à estátua do Cristo Redentor e uma visão panorâmica da pequena cidade histórica.
A estátua do Cristo foi erguida no local onde existiu a forca que serviu para enforcar escravos. Documentos sobre a escravidão são encontrados na Casa da Cultura. A Casa da Cultura de Bonfim abriga mais de cinco mil documentos referente ao período 1797 a 1916. É uma importante fonte de pesquisas históricas e jurídicas para Bonfim e todo o Estado de Minas Gerais.
A Tradicional Banda de Música é um dos orgulhos de Bonfim. Umas das mais antigas bandas de Minas Gerais, a Corporação Musical Padre Trigueiro dá o tom nas festividades, nas comemorações, nos momentos tristes, e nos momentos felizes da cidade.
No Carnaval a Cavalo a Banda é de grande importância. É ao som da Havaneira Bonfinense, apresentada pelos músicos, que o desfile fica mais emocionante. O silêncio da maravilhosa cidade é interrompido durante o majestoso Carnaval a Cavalo. O Carnaval a Cavalo é a maior festa da cidade, para orgulho e satisfação dos bonfinenses. São três dias, onde Cavaleiros e amazonas (essas conquistaram seu espaço mais ou menos a partir de 1940) desfilam na Praça da Matriz, vestidos em fantasias de veludo bordadas à mão, que assemelham-se a roupas de príncipes, montados em belos cavalos, e colocam sua bandeira em plena praça. Com confetes e serpentinas, “disputam” a atenção das pessoas e tentam conquistá- las e levá-las a participar com eles do Carnaval. No fim do terceiro dia, há a “batalha de confetes e serpentinas”, onde os cavaleiros desmontam, tiram seus dominós (máscaras que lhes encobrem o rosto em todos os dias) e brincam com o povo; essa brincadeira simboliza a conquista definitiva das pessoas. Após essa batalha, os cavaleiros montam novamente, recolhem sua bandeira e com lenços brancos, despedem-se do povo. É um dos momentos mais emocionantes do Carnaval a Cavalo, onde homem/ cavalo/público se tornam um só ser, em busca da alegria!
O que jamais mudará em nosso carnaval é o clima de alegria e inocência que permeia o espírito de cada cavaleiro/ amazona, de cada espectador, de cada turista, enfim, de cada bonfinense que se orgulha muito de ter como maior tradição o CARNAVAL A CAVALO e que faz e fará de tudo para que tal tradição nunca deixe de existir!!!
Bonfim: “Rugas culturais são as marcas que o tempo deixou na cidade. Preservar é exercer a cidadania.”
O município com mais de três séculos de história, abriga em seu contexto raízes do Brasil colônia, abrigando um vasto acervo patrimonial como a As Ruínas das Casas Velhas e Calçada de pedra da Serra do Mascate, Fazenda Boa Esperança, fazenda esta do século XVIII que pertenceu a um dos mais influentes nomes do município de Belo Vale, O Barão do Paraopeba que chegou a ter sob o seu domínio mais de mil escravos. O Museu do Escravo, único no gênero no Brasil com mais de 3000 peças referentes à escravidão, o Casarão dos Araújo, sede primeiro Paço Municipal, que hoje se encontra restaurado onde em sua parte superior funciona o setor jurídico municipal e no pavimento inferior, a loja de artesanato da cidade denominada Casarão das Artes, o Complexo Ferroviário, onde funciona a sede da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer que também foi recentemente restaurada, Temos Também as ruínas da Comunidade Quilombola Chacrinha dos Pretos, Comunidades Quilombola da Boa Morte Dando continuidade neste vasto patrimônio histórico, temos as três igrejas históricas do século XVIII: Igreja de Santana, datada de 1735 que atualmente se encontra em processo de restauro em sua parte estrutural. A igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, datada de 1760, com pinturas atribuídas ao Mestre Ataíde teve seu restauro estrutural recentemente finalizado e a Matriz de São Gonçalo, igreja de 1764, dedicada a São Gonçalo do Amarante que também foi recentemente restaurada. Todos esses patrimônios, além de vários outros fatores como a beleza natural do município, fazem com que Belo Vale se destaque em seu grande potencial turístico.
Temos orgulho em promover o desenvolvimento sustentável do turismo no município com eficiência e qualidade, visando simultaneamente à geração de benefícios socioeconômicos, valorização e proteção das nossas riquezas naturais e culturais.
Belo vale destaca-se como sendo o maior produtor da fruta mexerica Ponkan dentro do estado de Minas Gerais, conhecida popularmente como “Terra da Mexerica”. Cercada Por cachoeiras que encantam a todos, somos gente de uma terra hospitaleira que se prepara mais do que nunca para receber “gente de outros cantos”. Pensando nisso, estamos investindo em tudo que Belo Vale tem de mais significativo, destacando a importância do nosso município no contexto histórico de Minas Gerais.
Ao visitar Belo Vale, se deixe levar por estes tantos caminhos que percorrem nossa história. Conheça cada canto de nossa cidade, estaremos sempre de braços abertos e abrindo nossos corações para recebê-los.